O Oclumência compareceu nessa manhã à cabine de imprensa de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2, segundo parte do grande final da série, que chega aos cinemas brasileiros no dia 15 de julho. A sala de cinema estava lotada, com muitos críticos de diversos portais e jornais. Ao final da sessão, o filme foi aplaudido com muita vontade, por todos que estavam presentes.
Nunca pensei que um ator pudesse tanto mudar de uma fisionomia para outra, fazer o público se emocionar – e muito – com simples expressões. Esse ator é Alan Rickman, que interpreta o professor Snape desde o primeiro filme da série, lançado em 2001. Ele é destaque do filme, fazendo juz ao personagem criado pela autora J.K. Rowling. Ele consegue passar tudo aquilo que o personagem sente nos livros, consegue emocionar todos que estão assistindo ao filme e emociona os fãs, que soluçavam durante boa parte da sessão – e eu estava entre eles).Confira nossa crítica a seguir. Fiquem tranquilos, ela não tem spoilers.
Crítica a Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2
Thiego Novais
Ao sentar na sala de cinema, só conseguia me lembrar de quando sentei pela primeira vez para assistir a um filme Harry Potter, em 2001, quando tinha onze anos. Tenho orgulho de poder ter acompanhado toda série, desde o começo dos filmes e sentar pela última vez para assistir ao último. A emoção era muita. As lágrimas saíam naturalmente durante boa parte do filme, principalmente por lembranças de quando eu li o livro e perceber que tudo que eu queria que estivesse no filme e de uma forma emocionante, estava lá e ainda melhor.Thiego Novais
O filme começa em um ritmo muito acelerado. Quando menos percebemos, já estamos em Hogwarts, prontos para uma batalha que emociona desde que começa até seu último instante. Começando pelo ataque de Gringotes e um uso do 3D bastante eficaz, vamos em um ritmo que não para até chegar em Hogwarts – e é aí que o filme que realmente toma proporções que vão além de uma simples nostalgia: a gente chora. Mesmo. Ao escrever essa crítica, prefiro passar o meu lado fã para vocês, do que um mais crítico. Aliás, esse filme é muito mais para nós, fãs, que acompanhamos a saga no nosso dia a dia há tanto tempo.
Em relação à batalha de Hogwarts, posso afirmar com todas as letras que os fãs não sairão decepcionados. Enquanto vemos Harry, Rony e Hermione em busca das horcruxes e suas respectivas destruições, temos toda a batalha acontecendo. Destaque parece Minerva McGonagall e Neville Longbottom, interpretados respectivamente por Maggie Smith e Matthew Lewis. Ambos são destaque na batalha, nos fazendo rir em momentos tensos, mas nos fazendo chorar em muitos outros. Neville e Minerva roubam a cena durante toda a sequência da batalha.
Depois que Harry ressurge, as lágrimas saíram mais rápidas e tenho certeza que todos nos cinemas queriam ter gritado, pois a cena é realmente daquelas que todos aplaudiriam ao máximo no cinema. Todo momento, desde de quando ele volta até a batalha final, somos agraciados com uma trilha sonora que emociona desde a abertura do filme até seu final, no epílogo, com uma música bastante conhecida entre os fãs.
O lado fã sempre fala mais alto e como somos um fã-site onde todos membros da equipe são fãs incondicionais, não poderia deixaria de afirmar que NENHUM fã sairá decepcionado. O filme é fiel do começo ao fim, apenas com umas adaptações para as telonas, que não deixam de ser alterações positivas. Chorem o que tiverem que chorar, riam nas cenas engraçadas (acreditem, têm algumas!) e lembrem-se sempre que a cena dos créditos não significará o fim de jeito nenhum. É apenas o começo de um conjunto de lembranças que são eternas para todos nós. O filme me fez chorar ou ter vontade de chorar desde o símbolo da Warner até o aceno de Harry à seus filhos na plataforma de King’s Cross ao som de uma música que nos emocionou muito no passado.